quarta-feira, 19 de junho de 2013

Experiência com a Leitura de Maria Candida Dos Santos Arias

 Boa noite tutor e colegas de curso!
Infelizmente o meu contato com a leitura quando criança foi muito pequena ou quase nada, pois nasci numa família muito humilde onde meu pai apenas cursou até a quarta série e minha mãe não chegou a concluir o ciclo I , mas mesmo assim, sempre me incentivaram a estudar apesar de pouca instrução. Não me lembro de nenhum professor incentivar a leitura naquela época, pois tudo era muito difícil e caro, pois até o livro didático tínhamos que comprar para permanecermos na escola. Lembro-me de uma experiência que vivi e que nunca esqueço, meu pai me chamou para uma conversar, estava ainda no ciclo I, ele teria que me tirar da escola porque estava com muita dificuldade de comprar o material escolar, chorei muito porque não queria ficar sem estudar, mas  tudo se ajeitou e continuei estudando. Hoje tenho meus pais como exemplo de tudo que sou, e se hoje me realizo com a minha profissão é tudo graças a eles e principalmente meu pai. Então, se antes não lia muito não era por falta de incentivo, mas pela situação. Só aprendi a gostar mesmo e ter prazer pela leitura, foi quando já estava na faculdade, pois  tínhamos que ler muito para fazer os trabalhos que tínhamos que entregar. E hoje leio muito e gosto de incentivar meus alunos a fazer o mesmo, não forçando eles, mas procurando atraí-los com assuntos que gostam.

Experiência de Leitura de Eugênio Castanho Ozi Junior

 Eu considero maravilhoso o trabalho com a leitura, porque a pessoa que costuma ler muito desenvolve habilidades sem nem mesmo perceber. Meus primeiros contatos com a leitura vieram a partir dos meus 04 anos, quando meu pai comprou uma cartolina e nela escreveu todas as letras do alfabeto. Ele pedia para que diariamente, buscasse ler e montar frases. Minha mãe comprava livros de contos de fada com desenhos e gibis e fui desenvolvendo um gosto muito grande pela leitura. Durante minha infância, Almanaques do Pensamento e revistas Superinteressantes, da Editora Abril eram minhas leituras prediletas. Durante minha adolescência, as leituras mais marcantes foram as obras de Júlio Verne, Victor Hugo e Alexandre Dumas, bem como, diversos livros sobre política, religião, ficção e romance. De todos os livros que já li o que mais me encantou foi a Bíblia, porque pude aprender através de sua leitura a compreender melhor minha vida e os acontecimentos no mundo. A Bíblia é um livro que leio e releio todos os anos, aprendendo muito com os preceitos e ensinamentos nela contidos.Hoje estou fazendo a leitura do livro Perdidos de Amor, de Jo Goodman e O Milênio, Operação Colmeia, de Júlio Rosa, e a Bíblia na língua russa. Pretendo ainda ler muitos livros neste ano e, espero poder compartilhar com vocês muitas experiências didáticas. No mundo atual, ter o domínio da leitura faz com que tenhamos a percepção crítica desenvolvida e autonomia frente à vida. O domínio da leitura é a condição básica para termos qualidade de vida e enfrentarmos os desafios impostos pela sociedade.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Situação Aprendizagem de Eugênio Castanho Ozi Junior

 Texto: Meu Primeiro Beijo

Situação Aprendizagem

Público Alvo: 6° Ano

Tempo Previsto: 06 aulas


Conteúdos e Temas


Estudo do gênero textual crônica; elementos da narrativa; leitura de crônicas diferenciadas, produção de narrativas coletiva (crônica); estudos de aspectos linguísticos; preenchimento de ficha organizativa.

Competências e Habilidades

Inferir o sentido principal do texto, no sentido global; Reconhecer o gênero do texto em estudo; Interpretar o sentido do texto; Localizar itens de informações explicita e implícitas; Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que compõem a narrativa.

Estratégias

Leitura individual e coletiva de crônicas, discussão oral sobre o texto, interpretação do texto; e organização e preenchimento de ficha organizativa/ ficha de leitura.

Recursos:

 Texto Meu Primeiro Beijo de Antônio Barreto; outras crônicas que o professor desejar selecionar, internet.


Avaliação

Produção de crônica direcionada pelo professor; Preenchimento de ficha organizativa com elementos do texto.

Situação Aprendizagem de Maria Cândida dos Santos Arias

SEQUÊNCIA DIDÁTICA- O PRIMEIRO BEIJO

Clarice Lispector

Público alvo: 9º ano

Aulas previstas: 10

Identificação dos conhecimentos prévios.

Antes de ler o texto como preparação da leitura, propor uma atividade  contextualizada  de acordo com o tema abordado, que desperte o interesse dos alunos e que provoquem discussões possibilitando que os mesmos, falem de suas experiências pessoais em relação ao primeiro beijo .

Levantamento de hipóteses.

Discutir com os alunos sobre o título do texto, o que
Esperam  de um texto com tal título , a que gênero pertence, em que ambiente a história vai se desenvolver, quais poderiam ser as possíveis personagens dessa história.
Ampliação de conhecimentos.
Fazer um trabalho que envolva os alunos a respeito do autor do texto. Levar o aluno a conhecer mais sobre a vida e a obra  de que escreveu o texto, perguntar se já leram textos desse autor.

Confrontação de conhecimentos

Durante a leitura  fazer perguntas aos alunos, para confrontar os conhecimentos prévios,  se as sua hipóteses se confirmaram, como imaginam que o texto vai se desenvolver, oque vai acontecer a seguir, a história se desenvolveu como você imaginou, como você imagina o final.  

Reformulação de conhecimento.

Fazer um trabalho de ampliação das referências culturais dos alunos, retomar as hipóteses dos leitores, discutir sobre o ponto de vista do autor e dos leitores, solicitar o resumo oralmente durante a discussão para melhor entendimento do texto.

Atividades propostas

Identificar a estrutura da narrativa:Fazer o levantamento da situação inicial da narrativa, das ações das personagens, do espaço, conflito e desfecho.Comentar sobre a importância desses elementos para construção da narrativa.

Interdisciplinaridade

Poderá ser desenvolvida atividades interdisciplinares com o professor de ciências,abordando temas sobre sexualidade, prevenção da gravidez precoce, doenças sexualmente transmissíveis,drogas entre outros temas que envolvam fatores de risco na  adolescência. Propor pesquisas e debates sobre os temas abordados para o desenvolvimento da argumentação.

Avaliação da aprendizagem


Apresentação das atividades propostas pelos alunos, individual ou em grupos, para socialização das  habilidades e competências adquiridas, fazer também a  retomada  dos objetivos alcançados ou não levar os alunos  a refletir sobre o erro na expectativa da construção de um novo conhecimento.






Situação Aprendizagem de Silmara Teixeira

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM

Público alvo: Alunos dos 7º e 8º  anos.
Tempo previsto: 06 a 08 aulas.

OBJETIVO: Despertar no aluno o interesse pela leitura de diversos gêneros textuais e incentivar  o desenvolvimento da criticidade e  criatividade, ampliando suas habilidades  e  competência leitora e escritora.

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:
Fazer distinção entre gêneros textuais, identificando crônica entre outros  gêneros narrativos, identificar  os elementos da narrativa, interpretar  e produzir  texto do gênero citado.

CONTEÚDOS:
Leitura de textos narrativos, conceito de crônica, leitura do texto “Avestruz”, de Mario Prata; retomada dos elementos da narrativa, interpretação do texto pertencente ao gênero em estudo, produzir crônicas, observando as características desse gênero.

ESTRATÉGIAS:
Ativar os conhecimentos prévios dos alunos,  leitura individual e  compartilhada, interpretação do texto “Avestruz”; discussão com os alunos  fazendo as devidas intervenções, produção de texto a partir do gênero estudado.

RECURSOS: Cópia do texto com o uso  de data show para reprodução dos slides com o conteúdo das aulas e uso da sala de informática.

AVALIAÇÃO:

Avaliação contínua durante a leitura, levantamento de hipóteses, compreensão do texto, elaboração de texto oral e reescrita.

domingo, 16 de junho de 2013

Situação Aprendizagem de Rosilena Rodrigues Silva

Pausa (Moacyr Scliar)
Situação Aprendizagem
 1. Público-alvo: 7ª a 9º ano
 2. Objetivo: Esse plano de aula tem por objetivo trabalhar a tipologia textual narrativa, com ênfase em conto, explorando as informações desse gênero textual e desenvolver e ampliar a capacidade de leitura crítica dos educandos, por meio de levantamento de hipóteses sobre o tema, informações textuais marcas do estilo de escrita do autor.
3. Conteúdos: Elementos da narrativa,  leitura de narrativas, vida e obra do autor, intertextualidade com outros textos, fotos, charges os quais trabalhem o tema pausa, características presente em contos, classes gramaticais que as palavras analisadas no texto pertencem, o ponto de vista do autor.
4. Competências e habilidades: Inferir elementos da narrativa, retomando conteúdos relacionados ao tema, reconhecendo os elementos da narrativa, analisando e reconhecendo as características do gênero conto, desenvolvendo a capacidade leitora e a escrita através da reescrita e posteriormente a elaboração de seus próprios contos.
5. Estratégias: Análise e comparação  do conto em diferentes mídias, com temas semelhantes que analise  o cotidiano atual, fazendo interferências e intervenções por da leitura crítica.

6. Avaliação: Análise do conto por meio das características de escrita do gênero e principalmente do autor analisado, releitura do conto com imagens, música, slides, reescrita e esse trabalhos podem posteriormente serem postados no blog escolar
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Imagens que falam...



sábado, 15 de junho de 2013

Cristiane Rumi Fujiwara Yanikian comentário de uma ilustre visita no Blog

Cristiane Rumi Fujiwara Yanikian Muito bom!!! Gostei, quanto mais leitura, mais senso crítico, quanto mais senso crítico, mais atitudes e quanto mais atitudes menos conformismo!!! E como já diz o maior Livro de todos, não vos conformeis com este século, mas renovai a vossa mente!!! Bjs.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Perfil dos Participantes do Blog

PERFIL DOS INTEGRANTES

ROSILENA APARECIDA RODRIGUES DA SILVA

Sou professora readaptada na E.E .João Baptista do Amaral Vasconcellos, tenho paixão pela leitura e procuro estimular os alunos ao mesmo interesse. Quero dentro da Biblioteca desenvolver projetos relacionados a leitura e conquistar o maior número de leitores.

MARIA CANDIDA DOS SANTOS ARIAS

Sou Professora com 22 anos de Magistério na área de Língua Portuguesa, titular de cargo na escola "Leôncio Pimentel" em Itaberá interior de São Paulo, estou participando deste curso para me aperfeiçoar e acredito que será muito importante para desenvolver meu aprendizado e minha prática pedagógica.


SILMARA APARECIDA TEIXEIRA

Olá, sou professora readaptada da E.E.Dr. Raul Venturelli. Procuro sempre que posso me atualizar, tendo como intuito o aprimoramento pessoal e profissional.  


EUGÊNIO CASTANHO OZI FILHO

Sou professor efetivo de Língua Inglesa na EE Dr Raul Venturelli em Capão Bonito-SP desde 2.005. Meu grande objetivo são aprimorar meus conhecimentos na área da Educação.



REGINA BERSONETTI DE JESUS

A Vida de Rubem Alves – Um Breve Relato

Sou apaixonada pelo escritor Rubem Alves e gostaria imensamente de compartilhar o site onde poderão encontrar surpresas maravilhosas produzidas por esse tremendo autor.

Rubem Alves

Pedagogo, poeta e filósofo de todas as horas, cronista do cotidiano, contador de estórias, ensaísta, teólogo, acadêmico, autor de livros para crianças, psicanalista, Rubem Alves é um dos intelectuais mais famosos e respeitados do Brasil.
Nascido no dia 15 de setembro de 1933 em Dores da Boa Esperança, uma pequena cidade do sul do estado de Minas Gerais, Rubem Alves, educado no seio de uma família protestante, muito cedo teve de se confrontar com a sua diferença. O destino inscrito na sua diferença leva-o, depois do Ginásio, a estudar teologia no seminário Presbiteriano do Sul, um dos mais conhecidos seminários evangélicos da América Latina.
"Meu pai era rico, quebrou, ficou pobre. Tivemos de nos mudar. Dos tempos de pobreza só tenho memórias de felicidade. Conheci o sofrimento quando melhoramos de vida e nos mudamos para o Rio de Janeiro. Meu pai, com boas intenções, me matriculou num dos colégios mais famosos do Rio. Foi então que me descobri caipira. Meus colegas cariocas não perdoaram meu sotaque mineiro e me fizeram motivo de chacota. Grande solidão, sem amigos. Encontrei acolhimento na religião. Religião é um bom refúgio para os marginalizados."
Concluído o seminário, torna-se pastor de uma comunidade presbiteriana no interior de Minas e casa com Lídia Nopper, com quem teve três filhos, Sérgio, Marcos e Raquel. Depressa, porém, o pastor tomou consciência de que a sua ousadia evangélica o levava para terrenos difíceis.
"Eu achava que religião não era para garantir o céu, depois da morte, mas para tornar esse mundo melhor, enquanto estamos vivos. Claro que minhas idéias foram recebidas com desconfiança..."
Em 1963, viaja para Nova York para fazer uma pós-graduação. É aí que o Golpe Militar de 31 de março de 1964 o surpreende, nas vésperas de conclusão do mestrado. Defendida a tese ("A theological interpretation of the meaning of the Revolution in Brazil"), regressa à sua paróquia, em Lavras, onde deixara mulher e filhos.
Neste período viveu sob o medo intenso da Ditadura Militar. Acusado de ser subversivo, foi listado injustamente entre pastores procurados pelos militares. Era o preço de pensar de forma não ortodoxa. Viveu o cansaço da tensão.
"Foi então que a United Presbyterian Church – EUA (Igreja Presbiteriana Unida dos Estados Unidos da América do Norte), em combinação com o presidente do seminário teológico de Princeton, me convidaram a fazer um doutoramento. Não me esqueço nunca do momento Spreciso quando o avião decolou. Respirei fundo e sorri, descontraído, na deliciosa euforia da liberdade. Ainda hoje, quando um avião decola, sinto de novo aquele momento."
O exílio dura até 1968. Doutorado, volta ao Brasil para se despedir da Igreja Presbiteriana e experimentar o desemprego. Em 1969, uma Faculdade do interior (a Faculdade de Filosofia de Rio Claro) acolhe-o. Aí permaneceu até 1974, ano em que finalmente ingressa no Instituto de Filosofia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde fez a maior parte da sua carreira acadêmica até se aposentar nos primórdios da década de 1990.
Autor de uma vastíssima obra (a sua bibliografia conta já mais de 120 títulos), Rubem Alves é um dos escritores mais célebres da língua portuguesa.
"Golpes duros na vida me fizeram descobrir a literatura e a poesia. Ciência dá saberes à cabeça e poderes para o corpo. Literatura e poesia dão pão para corpo e alegria para a alma. Ciência é fogo e panela: coisas indispensáveis na cozinha. Mas poesia é o frango com quiabo, deleite para quem gosta...Busco escrever simplesmente o que me dá na cabeça e no coração, embora ainda me sinta amarrado por antigas mortalhas acadêmicas.
Com a literatura e a poesia comecei a realizar meu sonho fracassado de ser músico: comecei a fazer música com palavras. Leituras de prazer especial: Nietzsche, T.S. Eliot, Kierkegaard, Camus, Lutero, Agostinho, Angelus Silésius, Guimarães Rosa, Saramago, Tao Te Ching, o livro de Eclesiastes, Bachelard, Octávio Paz, Borges, Barthes, Michael Ende, Fernando Pessoa, Adélia Prado, Manoel de Barros. Pintura: Bosch, Brueghel, Grünnenwald, Monet, Dalí, Larsson. Música: canto gregoriano, Bach, Beethoven, Brahms, Chopin, César Franck, Keith Jarret, Milton, Chico, Tom Jobim.
Em 1984 iniciou o curso para formação em Psicanálise. Teve sua clínica até 2004. Seu contato com os pacientes incrementou seu conteúdo que, transformados em palavras, compuseram diversas de suas crônicas sobre o cotidiano.
"Sou psicanalista, embora heterodoxo. Minha heterodoxia está no fato de que acredito que no mais profundo do inconsciente mora a beleza. Com o que concordam Sócrates, Nietzsche e Fernando Pessoa. Exerço a arte com prazer. Minhas conversas com meus pacientes são a maior fonte de inspiração que tenho para minhas crônicas."
Residindo há várias décadas em Campinas, Rubem Alves é um apaixonado pela vida, um compulsivo fruidor da vida. Afirma que ainda não escreveu todos os textos e todos os livros que traz no pensamento, ainda não sentiu, amou, brincou e riu o bastante, ainda não respondeu a todas as cartas e mensagens dos amigos, ainda não provou de todas as ausências e de todas as saudades, ainda não espreitou todos os mistérios do mundo e dele próprio... 

"Eu não tenho medo de morrer... Só tenho pena. A vida é tão boa..."


Texto adaptado a partir da apresentação feita por Ademar Ferreira dos Santos, educador português, para a versão portuguesa do livro "Por uma Educação Romântica".




Relato da Professora Silmara Teixeira


Eu sou Silmara , professora readaptada , atualmente trabalho na E.E.Dr.Raul Venturelli, em Capão Bonito.
Meu primeiro contato com os livros foi através da minha mãe, que todas às noites lia para mim e meu irmão histórias de contos de fada.
Durante meus primeiros anos de escola não tive contato com literatura infantil, exceto com a cartilha Caminho Suave. Comecei novamente esse contato na 7ª série do ginásio, hoje ensino fundamental II, através da professora Judith que nos obrigava a ler um livro por bimestre, no início era uma obrigação, mas depois se tornou um prazer e a partir de então, comecei a apreciar a leitura até o dia de hoje.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Experiência com a Leitura de Rosilena Rodrigues Silva

É complicado lembrar-se de experiências que a muito ficaram para trás; ler para mim era algo aterrorizante, simplesmente odiava sei que não é legal, mas de fato era isso mesmo. Tínhamos que ler em 30 dias e entregar resumo de livros que então achava entediante ao abrir a primeira página. O que posso fazer? Essa é a verdade. O tempo passou e acredite para fugir de matemática fiz o curso de Letras e aí então começou meu martírio, claro que bem menor, pois eu amava linguística, gramática e etc. Enfim comecei a dar aula e devagar comecei a me inteirar de tudo. Mas houve algo muito forte em 90 fui lecionar na Escola Padre Arlindo Vieira e lá conheci hoje minha amiga Norma Sueli uma excelente profissional que dava um valor enorme para leitura. Então na primeira reunião que tivemos procurei  fugir o quanto pude dela, mas não deu certo (risos) ela  veio falar de leitura e então fui obrigada a falar a verdade que  não gostava de ler, mas que daria livros para que os alunos lessem e qual foi minha surpresa ela disse NÃO D. Rosilena terá que conhecer o livro para que haja inteiração entre você e seu aluno , na hora me zanguei e pensei que coisa mais chata ter que ler. Mas Norma Sueli me procurou com25 livros e me disse leia esse livro com seus alunos, mas junto com eles use uma aula semanal e perceberá que passará rápido não irá doer (risos). O livro “De que foi que eu morri” de Luci Guimarães Watanabe e... Um mundo novo abriu-se para mim fiquei impactada e apaixonada pelo livro e aí foi um atrás do outro de forma tranquila e maravilhosa. E quando conheci “O primeiro amor de Laurinha” de Pedro Bandeira e Walter Ono muitas vezes ri de mim, pois estava curtindo tanto quanto eles a leitura, me sentia mais aluna do que professora e assim passei a amar a leitura e a desejar despertar no meu aluno ou no outro o desejo de ler. Ah minha amiga Norma Sueli quando se aposentou há alguns anos atrás trouxe em minha casa um enorme pacote de presente com fitas e tudo mais era  lindo, ao abrir chorei de emoção era os 25 livros “ De que foi que eu morri” junto com presente um bilhetinho que dizia “Esta é uma  lembrança para que você continue sempre apaixonada pela leitura e despertando os que passarem por você.” E hoje estes livros estão disponíveis para serem emprestados na Biblioteca da Escola João Baptista da Vila Aparecida, onde estou readaptada.